As suas pétalas caem sobre meu rosto
Eu reluto a perceber
Mas sei que você morre
Aos poucos sobre mim.
Não fujo dos teus espinhos
Que me cravam as vezes
Afim de me tocar com seu veneno
em vão.
Mas eu precisava,
Mesmo que por segundos
Ser completamente envenenado
Como antes já fui.
Tenho as palavras certas guardadas
Todas, dentro de mim
Para te florir, doce Rosa
Mas eu as não escuto mais.
Eu não te escuto mais.
Eu só escuto a voz que diz:
"Mate outras flores!"
"Mate as puras almas sem defesa!"
Bebo do meu sangue
Matando quem me ofereceu paz
Com um simples prazer inútil
De possuir a Rosa que não me pertence.
Meu desejo simplesmente se perde
Eu perdi a hora de dizer aquelas palavras
Espero que venham dizer à mim.
Novamente em vão.
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